César Boaventura gerou ondas de choque na Segunda Circular, com trocas de acusações entre Sporting e Benfica
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Um julgamento em Matosinhos, de César Boaventura, desenterrou o machado de guerra em Lisboa. É o efeito borboleta a gerar ondas de choque na Segunda Circular, uma guerra de comunicados e troca de acusações entre Sporting e Benfica. Se na origem destas agressões escritas não estivessem casos tão graves, que mancham e abrem campo à suspeição no futebol, até teria piada, porque ainda há um par de semanas Frederico Varandas e Rui Costa, presidentes de leões e águias, se sentavam lado a lado, como bons adversários.
Veremos como será no futuro. Se realmente continuarão alinhados, apesar dos comunicados bélicos da passada sexta-feira. De certa forma, ambos têm razão. Nem é preciso procurar argumentos, basta usar aqueles que foram plasmados pelos clubes. O Sporting mostra-se contra “comportamentos criminosos” como a “corrupção e aliciamento de jogadores”, apontando ao Ministério Público, que tinha “factos sobre a relação próxima de César Boaventura com o Benfica que deviam ser investigados”. Se a SAD de Alvalade estiver certa, quem poderá discordar?