Acredito que a questão da continuidade de Rúben Amorim não se põe e é artificial
O JOGO DO LEÃO - Opinião de Manuel Moura dos Santos
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Assegurada a presença na Liga Europa da próxima época, o Sporting tem a obrigação de continuar a lutar por uma presença na Liga dos Campeões. Não dependendo de nós próprios, temos que vencer os nossos jogos e esperar que o nosso adversário directo perca pontos. A tarefa não se afigura fácil mas em futebol tudo é possível.
No actual contexto, empates equivalem a derrotas; seja para quem for. O Sporting durante o mês de Abril, em 8 jogos perdeu um (Juventus) e foi eliminado da Liga Europa e está a 7 pontos do Braga na liga portuguesa!
A diferença entre estar e não estar na Liga dos Campeões, será a diferença entre ter que vender ou não, um ou mais, dos activos mais valiosos do plantel. Para Rúben Amorim é fundamental manter a espinha dorsal da equipa porque o sucesso passa pela continuidade do projecto para o futebol do Sporting, definido com Hugo Viana e Frederico Varandas. Quando a comunicação social já iniciou a novela e discute a continuidade de Rúben Amorim no Sporting, é fundamental não dar ao armas ao "inimigo".
A continuidade do projecto para o futebol do Sporting é o principal factor de sucesso para o mesmo. A aposta na formação do clube não é, e não pode ser, pura retórica. Com recursos financeiros limitados o Sporting tem que apostar numa boa formação e num excelente scouting.
Acredito que a questão da continuidade de Rúben Amorim não se põe e é artificial; mas nunca fiando porque o objectivo de enfraquecer o Sporting é real e está sempre presente.
O Sporting só tem uma opção em Paços Ferreira, GANHAR.
Vi o jogo das meias-finais da Taça de Portugal entre Porto e Famalicão. Não é meu hábito comentar jogos dos nossos adversários, mas vejo-me obrigado a abrir um excepção. O Porto jogou pouco e foi feliz no resultado alcançado.
O mais importante para mim nem é o jogo em si mesmo, mas o ambiente criado nestes jogos decisivos; o Porto contra o Mundo. O ambiente criado é de tal forma hostil que mais tarde ou mais cedo vai acontecer uma desgraça nas Antas, com consequências imprevisíveis. As autoridades assobiam para o lado e fingem que não percebem, como é hábito em Portugal.
Estamos a falar só e apenas de um jogo de futebol, mas a sensação que fica é que cada jogo é uma questão de soberania! Contra quem?
Até para a semana