PLANETA DO FUTEBOL - Uma análise de Luís Freitas Lobo
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1 - Entre a prévia noção assumida de que os jogos decisivos para ganhar um título têm de ter os melhores e mais experientes jogadores e a declaração amargurada no fim após a derrota de que se calhar devia “apostar mais em jogadores da equipa B ou dos sub-19”, Sérgio Conceição viu o onze e sua estratégia montada para jogar no Estoril nunca se encontrar em campo num jogo em que pareceu sempre com a cabeça longe.
A Taça da Liga não é o campeonato (e nem sequer suspeita do que é Champions) e assim surgiu uma equipa taticamente disfuncional que até parecia ir ser uma aposta-resgate duma ideia de três centrais mas que manteve, no entanto, a “linha de 4” (com Zé Pedro defesa-direito e não lateral-direito) juntando, em cada faixa, dois extremos puros, de ataque à verticalidade/profundidade (Galeno) e de invenções um-para-um e remate (Chico Conceição).