PLANETA DO FUTEBOL - Opinião de Luís Freitas Lobo
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1 - Um leãozinho (uma equipa inteira) posto em sossego num jogo sonolento (no ritmo e na atmosfera em seu redor). Um cenário (quase) perfeito para meter no relvado uma alçapão escondido (entenda-se uma bola parada esporádica) que seja protagonista de todos os imponderáveis.
O Sporting deixou arrastar-se dessa forma toda a segunda parte. Todos estavam a pensar noutra coisa (os próximos jogos, claro) e deixava a “porta encostada” do “jogo-sonâmbulo” que estavam a disputar. Até que essa bola improvável mas perfeitamente possível apareceu perto do fim. De repente, o jogo empatado. A mosca tática “tsé-tsé” tinha deixado a dormir o leão que agora acordava estremunhado a poucos minutos do fim.
2 - Antes, quase 90 minutos jogados num modo de gestão desde o início, algo que se refletia tanto no onze como no jogo. Amorim disse que não queria facilitar (havia um trauma-Varzim de passado recente na Taça), mas as mudanças levaram a equipa a baixar muito o ritmo de jogo, o que deu tempo para a organização defensiva do Portimonense em bloco baixo se ir plantando atrás (com bola, apenas detalhes que mostraram como Geovane tem coisas tecnicamente, mas que ganhou outra vida com o inquieto Chico Banza).