Os jogos de FC Porto e Sporting na Champions tiveram dois protagonistas, que conduziram a destinos diferentes. No Dragão, brilhou a estrela de Taremi; em Marselha, a de Adán eclipsou-se.
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O FC Porto confirmou estar em trajetória ascendente, renascendo das cinzas na Liga dos Campeões, depois de ter dado sinais muito positivos no campeonato. Mas a primeira dose da jornada europeia - Benfica e Braga jogam hoje e amanhã, respetivamente - não foi perfeita, porque o Sporting se espalhou em Marselha.
Menos mal, quem suspirava por um triunfo eram mesmo os dragões, depois de não terem pontuado nas duas primeiras rondas. O campeão nacional venceu, convenceu e mostrou que os sinais de recuperação deixados na goleada aos bracarenses são o reflexo de uma equipa, finalmente, estabilizada nas exibições e nos triunfos.
A palavra golo escreveu-se com oito passes mágicos e novo momento para mais tarde recordar de Zaidu, ao concluir a melhor jogada do encontro com o Bayer Leverkusen. Mas o grande protagonismo estava reservado a Taremi, que somou duas assistências. Como todo o craque que se preze, o avançado iraniano mantém-se imune ao ruído e continua a oferecer obras de arte à plateia do Dragão.
Quando estrelas maiores estão bem, é mais fácil brilhar. Só que ao Sporting aconteceu o contrário. Adán, que tem coladas às luvas inúmeras vitórias, destilou asneiras em Marselha e a equipa de Amorim passou do céu, proporcionado por um golo de Trincão logo a abrir, ao inferno de uma expulsão, duas dezenas de minutos depois.
As possibilidades de apuramento continuam intactas, mas a ideia de passar rapidamente do oito ao 80, da vitória robusta à derrota inesperada - e tem sido recorrente, nesta época -, não deixará ninguém confortável em Alvalade.