Ozge Kirdar Kinasts, mais conhecida por Ozzy, assina pelo emblema leonino
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A distribuidora turca Ozge Kirdar Kinasts, mais conhecida por Ozzy, é reforço do voleibol feminino do Sporting, anunciou o emblema leonino esta terça-feira. Com 38 anos e um currículo invejável, mas sem jogar há três temporadas, Ozzy garante que não regressaria à modalidade sem "nada pelo que lutar", tendo como "principal objetivo ganhar o campeonato e fazer parte da história do Sporting".
"É um dia muito emocionante para mim. Depois de ter sido mãe, queria que os meus filhos me vissem a jogar, porque dediquei quase toda a minha vida ao voleibol e não queria que eles me vissem só como a mãe deles, porque fui atleta olímpica [Londres'2012]. Eles vão conhecer o meu passado na modalidade e vão poder ver-me. Depois de três anos, volto ao voleibol através do Sporting, que é um clube bem conhecido na Turquia", começou por dizer aos meios de comunicação oficiais do Sporting.
Ozge Kirdar Kinasts tem no seu currículo uma Liga dos Campeões de clubes pelo Sigorta Turk Telekom e uma CEV Challenge Cup pelo Bursa BB, além de uma medalha de bronze pela Turquia, no Campeonato da Europa de 2011, e outra em 2012, no World Grand Prix.
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"Quando falei com o Rui [Pedro Costa, treinador], disse que agora tenho dois filhos, mas se é para voltar a jogar voleibol, quero ganhar. Não quero voltar a jogar por nada pelo que lutar. O Sporting nunca ganhou o campeonato, por isso o meu principal objetivo é ganhar o campeonato e fazer parte da História do Sporting. Sei também que vamos jogar, pela primeira vez, a CEV Challenge Cup, e também quero fazer algo nesta prova. Não digo ganhar, mas o principal objetivo é o de ganhar o campeonato", disse ainda.
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"Tenho 38 anos, não estive a jogar durante algum tempo, mas antes dessa fase, joguei sem parar durante dez anos, entre clubes e seleção, e joguei com muitas atletas mais jovens. Sei que agora é diferente, porque há um lado mais social, com as redes sociais e o foco atualmente pode estar um pouco mais aberto, mas o nosso foco tem de estar sempre no voleibol. O que aconselho às atletas mais jovens é que trabalhem muito, se querem ser jogadoras de voleibol de top. Eu, se tiver de trabalhar duas horas no ginásio, faço-o e dou o meu cem por cento", concluiu.