A corrida da fundação da Red Bull tem partida sincronizada em 34 cidades de todo o Mundo. No Porto, ao meio-dia deste domingo, começa a correr-se a partir da Casa da Música.
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O carro-meta começa a andar 30 minutos depois do meio-dia deste domingo, pouco depois do tiro de partida para a terceira edição da Wings for Life. Será a sua segunda vez que a prova global da fundação da Red Bull terá partida no Porto, desta feita engalanada pela demonstração de solidariedade expressa em 3001 inscritos, lotação esgotada, quase metade das 7000 que correrão na Áustria - a mais numerosa das etapas da Wings for Life Run -, bem mais do dobro dos mil e qualquer coisa que correram o ano passado, bem mais ainda do que os 600 do arranque, em 2014, na Comporta.
A ideia subjacente a esta corrida é hoje bem conhecida e gira em volta da pesquisa da cura das lesões da espinal-medula, sendo que 100% do valor da inscrição reverte a favor dessa investigação. À boleia de uma marca mundial como a Red Bull, o Porto é uma das 34 cidades em todo o mundo, neste domingo e à mesma hora, em que milhares iniciarão a particular corrida em que a meta persegue de carro os corredores. A edição portuguesa, que tem a particularidade de ter em prova o primeiro a inscrever-se a nível mundial (António Cabral, o boavisteiro da Maia), reúne outras particularidades, como é o caso do diretor de corrida ser José Regalo, o ex-corredor olímpico dos 5000 metros que por estes dias alimenta o "bicho da competição" em provas de BTT.
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A partida será da Casa da Música e levará os 3001 inscritos, 12 deles em cadeira de rodas, avenida da Boavista abaixo a caminho do mar, o cenário que dominará - sem esquecer as duas margens do Douro - o percurso que os mais resistentes estenderão por outros concelhos, bem além do Porto, Matosinhos, Gaia. Em 2015, o vencedor português Daniel Pinheiro - escolheu este ano correr no Dubai - foi apanhado ao quilómetro 67,4. Doroteia Peixoto foi a portuguesa mais resistente e este domingo faz-se à estrada em Niagára, no Canadá. Ainda sobre vencedores, Lemawork Ketema, vencedor global em 2015, era nessa altura refugiado etíope da Áustria e este ano, de olho numa participação olímpico pela país que lhe concedeu asilo, não tentará bater os 79,9 quilómetros. Casa da Música.