Sexta classificada na hierarquia mundial, Ons Jabeur vingou-se do desaire sofrido há um ano
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O número um mundial, Carlos Alcaraz, garantiu a estreia nas meias-finais de Wimbledon, ao bater o dinamarquês Holger Rune no All England Club, onde a cazaque e campeã em título, Elena Rybakina, foi derrotada esta quarta-feira por Ons Jabeur.
A jornada desta quarta-feira abriu no court central com o reencontro entre Rybakina, número três no ranking WTA, e a tunisina vice-campeã na relva londrina há um ano, que, desta vez, levou a melhor ao cabo de três sets, pelos parciais de 6-7 (5-7), 6-4 e 6-1.
Naquela que foi a reedição da final de 2022, Ons Jabeur, sexta classificada na hierarquia mundial, vingou-se do desaire sofrido há um ano, impondo 35 winners contra apenas 18 erros não forçados, assegurando o regresso às meias-finais, terceiras no Grand Slam.
"Acredito que no ano passado talvez não estivesse preparada para jogar este tipo de encontros. Não me arrependo do ano passado. Aconteceu por alguma razão, sempre o disse. Era para ser este ano. Era para ser nos quartos de final. Aprendi muito com a final do ano passado e estou muito orgulhosa da evolução mental, física e ao nível de jogo", comentou Jabeur, de 28 anos.
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Consumado o triunfo ante a cazaque, de 24 anos, a tunisina vai agora defrontar a bielorrussa Aryna Sabalenka, segunda cabeça de série, que esta quarta-feira bateu a norte-americana Madison Keys (18.ª WTA), por 6-2 e 6-4, para garantir o regresso ao encontro de acesso à final, depois da estreia em 2021.
Na competição masculina de singulares, o jovem espanhol Carlos Alcaraz, de 20 anos, não encontrou grandes dificuldades para se impor ao dinamarquês Holger Rune (sexto ATP) e em três sucessivas partidas, por 7-6 (7-3), 6-4 e 6-4, assegurou a qualificação inédita para o top-4 do terceiro major da temporada.
Naquele que foi o primeiro encontro dos quartos de final na Era Open (desde 1968) entre dois tenistas com menos de 21 anos, Carlos Alcaraz tornou-se no mais jovem jogador a aceder às meias-finais desde o sérvio Novak Djokovic, então com 20 anos, em 2007.
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"É fantástico. Desde que comecei a jogar ténis que sonho em fazer bons resultados em Wimbledon, um torneio tão bonito e maravilhoso. É um sonho jogar aqui a meia-final. Penso que estou a jogar a um grande nível. Não esperava jogar tão bem nesta superfície. Para mim, é de loucos", confessou Alcaraz.
Naquelas que serão as terceiras meias-finais de um torneio do Grand Slam, o tenista natural de Múrcia vai medir forças com o russo Daniil Medvedev, número três do mundo, que esta quarta-feira travou a caminhada surpreendente do norte-americano Christopher Eubanks (43.º ATP) ao cabo de cinco sets, com os parciais de 6-4, 1-6, 4-6, 7-6 (7-4) e 6-1.
Depois de ter sido impedido de jogar em 2022, devido à sua nacionalidade, o moscovita vai jogar, pela primeira vez na carreira, as meias-finais do major londrino.