Construtor nipónico abriu as portas aos jornalistas portugueses para algumas explicações, enquanto o carro sete caminhava para o segundo triunfo da época
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A Toyota venceu este domingo as 6 Horas de Portimão, a segunda prova do Campeonato do Mundo de resistência (WEC), por intermédio do oitavo carro, conduzido por Sébastien Buemi, Ryo Hirakawa e Brendon Hartley.
No entanto, a construtora nipónica ficou cedo sem chances de dobradinha, com uma ida forçada às boxes (ordenada pela direção de corrida) do carro sete, de Mike Conway, José Maria López e Kamui Kubayashi, o que resultou num atraso de sete voltas.
O revés não retirou o otimismo aos responsáveis da marca, lembrando que tudo poderia acontecer em seis horas, nem a amabilidade para receber os jornalistas portugueses nas boxes. Na garagem nipónica, onde alguns elementos descansavam para depois renderem colegas, foi possível assistir à passagem de testemunho de Buemi para Kirakawa, numa pitstop de 1m26s.
O representante Thomas Heidbrink explicou a naturalidade de as paragens serem mais longas do que na Fórmula 1, face ao necessário compasso de espera para se tocar no carro (luz vermelha que tem de passar a verde), ao menor número pessoas envolvidas (11, quatro mecânicos incluídos) e à existência de reabastecimentos, banidos da classe-rainha do automobilismo desde 2009.
Numa corrida com a duração da de Portimão, cada carro envolve 30 pessoas e pode recorrer a 18 pneus (pesam 25 quilos cada). Só não há limite em cenário de chuva, o que não foi o caso da corrida algarvia. Em Spa, na próxima ronda a 29 deste mês, as condições já serão imprevisíveis.