Velejador portuense foi quinto em Paris'2024 e aponta às medalhas olímpicas em Los Angeles'2028, mas o pico da modalidade está nos barcos "que parecem aviões"
Corpo do artigo
Diogo Costa, quinto nos Jogos Olímpicos de Paris'2024, no 470 misto com Carolina João, já estudou Engenharia Civil e Informática e está agora a formar-se em Gestão e Marketing. Crescendo ligado a números, sabe onde quer chegar.
“Numa primeira instância, à medalha olímpica. Depois, o meu sonho é entrar na America’s Cup. O único português dentro desses barcos foi o Nuno Barreto, em 2005. É muito difícil chegar lá, mas é o meu sonho de miúdo”, diz a O JOGO.
A competição que terminou há dias em Barcelona é simples de catalogar. “Para mim é o topo mundial da vela. Há quem diga a Volvo Ocean Race, que é uma volta ao mundo, mas são diferentes”, refere, revelando que nas últimas semanas esteve entusiasmado a ver a prova que terminou com o triunfo do New Zealand, frente ao Ineos Britannia, embora a relação com a vela olímpica seja reduzida. “Ali é tudo muito maior, muito mais rápido, em confronto barco contra barco”, diz Diogo Costa.
O portuense, embora já um velejador experiente aos 27 anos, ficou impressionado com o recorde de 102 km/h que o britânico Ineos atingiu. “Apreciava mais o tempo do Nuno Barreto, de barcos na água e não a parecerem aviões. Mas assim é mais giro para o público de fora e o âmbito comercial é importante”, explica.