Organização do circuito SuperHalfs deixou cair o limite de 60 meses para completar as seis corridas. Provas esgotadas justificam decisão
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A obrigatoriedade de completar as seis corridas do circuito SuperHalfs no prazo máximo de 60 meses (cinco anos) deixou de vigorar a partir de ontem, informou a organização. A limitação de tempo cai para todos: os que já começaram o circuito e para os novos interessados em correr as seis meias maratonas de Lisboa, Praga, Berlim, Copenhaga, Cardiff e Valência.
A extinção da regra do limite de cinco anos foi justificada pelas dificuldades de participação uma vez que a crescente procura superava a oferta. Todas as últimas edições de todas as seis corridas esgotaram as inscrições e, no caso da meia maratona de Copenhaga (Dinamarca) e de Valência (Espanha), os dorsais “voaram” em apenas quatro e 24 horas, respetivamente.
Note-se que esta alteração só tem efeito no circuito das seis provas, denominada SH6. Para os participantes do circuito de cinco provas, o SH5 - sem o evento de Berlim – o limite de 36 meses mantém-se.
Outra alteração tem a ver com a garantia da organização em garantir participação numa corrida a quem o tenha tentado, sem sucesso, nos últimos dois anos.
Recorde-se que no final do circuito o corredor recebe uma “SuperMedalha” alusiva à participação nos eventos. Segundo os dados oficiais, no final de 2024 contavam-se já 75 mil os participantes que perseguem este medalhão.
As provas e as respetivas datas de 2025 são as que se seguem.
Lisboa: 9 de março.
Praga (Chéquia): 5 de abril.
Berlim (Alemanha): 6 de abril.
Copenhaga (Dinamarca): 14 de setembro.
Cardiff (País de Gales): 5 outubro.
Valência (Espanha): 26 de outubro.