Começa este sábado o Mundial no Uzbequistão, onde a equipa das Quinas procura revalidar o troféu conquistado em 2021
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Começa este sábado o Campeonato do Mundo de futsal, que se vai jogar até 6 de outubro. Vinte e quatro seleções de todos os continentes estarão no Uzbequistão em busca do tão ambicionado título. Atual campeão mundial, Portugal procura revalidar o troféu conquistado em 2021, na Lituânia.
Portugal só entra em ação na segunda-feira, frente ao Panamá. Na fase de grupos, o rival mais cotado da equipa de Jorge Braz é Marrocos, campeão africano e candidato a potência mundial.
Jorge Braz não descarta esse favoritismo e afirma que conservá-lo “é de uma exigência incrível”, sublinhando que depois de “subir até este patamar” a Seleção Nacional “quer manter-se lá”. E o que mudou relativamente à equipa de 2021? Da convocatória apresentada pelo selecionador nacional há três anos, 11 jogadores repetem o nome na lista, sendo que há três estreantes: André Correia, Lúcio Rocha (eleito melhor jogador jovem de 2023) e Kutchy, três futsalistas do Benfica. Da equipa saiu Ricardinho, referência do futsal mundial, que por seis vezes foi eleito melhor jogador do mundo.
Portugal está inserido no Grupo E juntamente com Panamá, Tajiquistão e Marrocos. A formação da América Central é o primeiro adversário da equipa lusa, na próxima segunda-feira, às 13h30. Segue-se a formação asiática, que se estreia em mundiais, no próximo dia 19, às 16 horas (França e Nova Zelândia fecham o lote das presenças inéditas na prova). Os comandados de Jorge Braz fecham a fase de grupos a 22, às 13h30, com o campeão da Taça de África das Nações.
Portugal mantém no plantel 11 campeões mundiais de 2021. O grande ausente é Ricardinho, que se retirou do futsal
A par da equipa das Quinas, Espanha (dois títulos mundiais), Brasil (maior campeão da história, com cinco troféus) e Argentina (vice-campeã mundial e detentora de um título) surgem no lote de favoritos. As seleções que poderão ser vistas como surpresas e são Marrocos, Cazaquistão e Ucrânia.
Tanto Espanha como Brasil já conseguiram revalidar títulos conquistados em edições anteriores. Os brasileiros conseguiram tal proeza em 1992, 1996 e 2012, os espanhóis fizeram-no em 2004.
Neste Mundial há também a assinalar a presença do treinador português Marcos Antunes ao comando de Angola, que foi, curiosamente, finalista vencida da CAN frente a Marrocos, o mais forte adversário de Portugal nesta fase.