Ex-piloto, segundo a revista AutoSprint, não reconhece os familiares nem comunica com eles e apenas reage quando escuta vozes da mulher e dos seus dois filhos.
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A recuperação de Michael Schumacher tem sido bastante ténue, segundo revela a revista italiana AutoSprint, já que passa a maior parte do tempo sentado com olhar "perdido no vazio", não reconhece os familiares e por vezes chora quando ouve as vozes da mulher, Corinna, e dos filhos, Gina e Mick.
Aquela publicação afirma ter recolhido depoimentos de pessoas próximas do antigo piloto para perceber, sem especulações, qual o seu verdadeiro estado. E refere que Schumacher abre os olhos, só que estes não fixam um alvo, ficando, quando está sentado numa cadeira, "perdidos no vazio" a contemplar, a partir das janelas da sua residência, na Suíça, os alpes e o lago Genebra.
Não fala, os músculos faciais pouco se mexem e os raros estímulos a que Schumacher reage é quando ouve as vozes dos seus familiares a pedir para mexer os olhos, ficando com os mesmos em lágrimas. "É essa a sua única maneira de exteriorizar emoções e mostrar que está vivo, mesmo prisioneiro de um corpo agora imobilizado", escreve a AutoSprint.