Em comunicado, as águias negam que Fernando Tavares, vice-presidente para as modalidades do clube, esteja envolvido no caso de irregularidades que levaram ao despedimento de dois elementos da equipa de andebol e à abertura de processos de inquérito a dois outros funcionários.
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O Benficou negou esta quinta-feira, em comunicado, que Fernando Tavares, vice-presidente para as modalidades do clube, esteja envolvido no caso das irregularidades cometidas na secção profissional de andebol, mais conhecido como "Saco Azul".
A nota das águias chega em resposta às informações avançadas hoje na imprensa, que garantiu que o dirigente estaria a par de um esquema de pagamento indevido de dinheiro por parte dos jogadores da equipa principal de andebol, o que o Benfica nega.
"O Sport Lisboa e Benfica esclarece, face a informações veiculadas na comunicação social, que em nenhuma circunstância o nome do seu vice-presidente Fernando Tavares foi referido na resposta à Nota de Culpa relativa a irregularidades verificadas na sua secção de andebol", pode ler-se.
O clube da Luz salienta as medidas que tomou após ter tomado conhecimento das irregularidades, que passaram pelo despedimento de dois funcionários e pela abertura de processos de inquérito a dois outros elementos que prestavam serviços à secção de andebol.
"O Sport Lisboa e Benfica reitera que, após a tomada de conhecimento dessas irregularidades, decidiu instaurar processos de inquérito a dois funcionários do clube e dispensou outros dois elementos que prestavam serviços à secção. A seu devido tempo, as conclusões e as ações tomadas relativamente a esta matéria serão divulgadas aos sócios", completam.
Recorde-se que, na sua nota original, o Benfica negou a existência de "qualquer saco azul com a intenção de financiar um pretenso esquema paralelo de pagamentos".
Em causa estará um alegado esquema de pagamentos "por fora" aos jogadores e que já em agosto levara à suspensão do team manager, Leandro Alves. Alegadamente, este pediria quantias avultadas a famílias dos jovens da formação, para com isso financiar regalias extra à maioria dos jogadores contratados.
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