Último vencedor da prova indica os nomes de Mauricio Moreira e o Artem Nych como dois potenciais vencedores.
Corpo do artigo
Rafael Reis tem 30 anos e conta 23 vitórias como profissional, sendo 15 em contrarrelógios. Vencedor do último Grande Prémio O JOGO, percebe-se que o percurso deste ano faça dele um candidato a bisar, algo que nunca aconteceu numa corrida com dez edições.
"Não sei se sou o favorito. A equipa também tem o Mauricio Moreira e o Artem Nych capazes de garantirem a vitória. O essencial é que o triunfo fique na Glassdrive-Q8-Anicolor. É de esperar que o pelotão chegue junto a Barcelos e o favorito será depois quem sair de amarelo do "crono" de Pinhel. Mas, sendo entre nós, o Ruben Pereira decidirá e a escolha será pacífica, que o ambiente é muito bom", diz o corredor sadino, atribuindo um caráter decisivo ao contrarrelógio de Pinhel - "o do ano passado era mais curto e decidiu...", recorda - e deixando a escolha posterior no diretor-desportivo.
Reis vê a Efapel como rival capaz de "tornar a corrida dura", mas "estamos focados em nós, a equipa está bem e já o mostrou na Clássica das Aldeias do Xisto, ao trabalhar desde o quilómetro zero, para no final decidirmos como queríamos". Já o próprio Reis ainda não se mostrou, levando apenas oito dias de competição. "Tive uma lesão no tendão de Aquiles no final de novembro, que me obrigou a parar, e só em janeiro recomecei a treinar a sério, tendo entretanto sido pai - o Lourenço é um valente! -, pelo que só agora estou a apanhar a forma", revela, tendo já feito uma simulação de "crono" que lhe deu a confiança para procurar um triunfo que já tem a quem dedicar...
16224417