Léo Santana, 36 anos, campeão europeu e internacional brasileiro, rejeitou propostas mais atraentes para jogar na Liga Placard, ao serviço do Eléctrico. Uma das “melhores do mundo”, afirma a O JOGO
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Não é todos os dias que Ponte de Sôr e o Eléctrico recebem um campeão europeu, internacional brasileiro com passagens por alguns dos melhores clubes do mundo e uma prateleira recheada de ouro. Léo Santana é um nome sonante no mundo do futsal. Acostumado aos grandes palcos, o fixo de 36 anos rejeitou propostas tentadoras da Rússia e do Brasil e optou, no início da época, pela Liga Placard. “Estou muito contente. Nos últimos anos, segui de perto o futsal português e fiquei impressionado, deu-me vontade de vir para cá. Queria acrescentar este campeonato ao meu currículo, pois é um dos melhores do mundo. Sou uma pessoa que adora desafios”, diz o internacional canarinho a O JOGO, que fala acerca da adaptação a Portugal: “Estive seis anos em Espanha, cheguei cá e não foi fácil. A minha família demorou algum tempo a adaptar-se e isso afetou-me no início”.
Com 36 anos, Santana brilha na formação alentejana. Foi autor 11 golos e sete assistências e, esta temporada, ainda não falhou um jogo ou sequer um treino. “É incrível. Não perdi um único compromisso esta época e manter este ritmo aos 36 anos é verdadeiramente extraordinário. Isso reflete a minha motivação e felicidade. Cuido-me muito”, afirma o experiente jogador, que reconhece que este ano o fez repensar no futuro: “Já ponderei a hipótese de me retirar, mas esta temporada tem revelado que ainda tenho muito para dar ao futsal. Neste momento, considerar pendurar as botas é algo distante.”.
Léo soma 18 internacionalizações pela seleção brasileira e ostenta uma trajetória marcante por clubes de renome como Kairat Almaty, Sibiryak, Barcelona e El Pozo. Conquistou títulos como a Liga dos Campeões, a Taça do Rei, a liga espanhola e o Campeonato do Grand Prix, pelo Brasil. Com um histórico tão impressionante, surge a questão: quais as ambições futuras de Léo? A resposta não podia ser mais direta. “Quero ser feliz no futsal e aumentar a minha vitrina”, diz.