Selecionador de Portugal de basquetebol feminino, Ricardo Vasconcelos, disse que o apuramento para a fase final do Euro2017, na República Checa, "é difícil, mas não impossível".
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O selecionador de Portugal de basquetebol feminino, Ricardo Vasconcelos, disse que o apuramento para a fase final do Euro2017, na República Checa, "é difícil, mas não impossível", a dois dias de visitar a Hungria. Faltam apenas dois jogos para a seleção feminina concluir a campanha na fase de qualificação do grupo E do Eurobasket, seguindo-se agora a equipa magiar, na cidade de Pécs, uma adversária que Ricardo Vasconcelos admite ser "claramente favorita".
"A Hungria é claramente favorita, pois possui uma seleção mais forte fisicamente e experiente do que a nossa, enquanto a Islândia se aproxima mais do nosso nível, até em termos de estilo de jogo", disse à agência Lusa Ricardo Vasconcelos.
Portugal defronta no sábado a Hungria na cidade de Pécs, seguindo-se a Islândia, no dia 23, naquela que é a sexta e última jornada do grupo E, atualmente liderado pela Eslováquia, com sete pontos, e no qual a equipa das 'quinas' ocupa a quarta e última posição, com cinco.
"Se nos quisermos qualificar, teremos obrigatoriamente de vencer os dois jogos que nos faltam. E de bater a Hungria por uma margem de 17 pontos", frisou selecionador nacional, que não abdica de sonhar com o apuramento.
Passam à fase final do Europeu, que se realiza entre 15 e 25 de junho do próximo ano na República Checa, os primeiros classificados de cada uma das séries, mais os seis melhores segundos dos nove grupos, o que perfaz um total de 15 seleções apuradas.
"Deixem-nos sonhar. O apuramento é difícil, mas não impossível", insiste Ricardo Vasconcelos, enaltecendo o carácter das suas jogadoras.
"Demonstram um empenho nos treinos e um espírito de grupo excecional. Tenho é pouco tempo para trabalhar com estas atletas. Até partirmos para a Hungria, apenas conseguimos realizar cinco treinos, o que é muito curto", vincou o selecionador.
Ricardo Vasconcelos lamentou ainda o facto de não poder contar com as basquetebolistas lusas que jogam e estudam em universidades norte-americanas, como são os casos de Laura Ferreira, Chelsea Guimarães, Joana Soeiro e Maria Kostourkova, entre outras das mais cotadas atletas nacionais.