Paulo Jorge Pereira: "Se formos a Paris'2024, já posso morrer descansado"
Selecionador quer a experiência “na plenitude”, pois em Tóquio teve as limitações da pandemia. “É uma grande montanha para escalar, mas se formos já posso morrer descansado. Segunda-feira começamos a trabalhar”, atirou Paulo Pereira sobre a luta por nova ida aos Jogos.
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Ter uma modalidade de pavilhão portuguesa nos Jogos Olímpicos era um desejo aparentemente utópico no início de 2020, tornou-se realidade um ano depois, com o apuramento do andebol para Tóquio. Em março, Portugal jogará por nova presença, discutindo duas vagas na Noruega, com a equipa local, a Hungria e a Tunísia.
Já avisou que terá pouco tempo de preparação para a qualificação olímpica...
-Muito pouco, mas será igual para todos. E agora queremos ir aos Jogos Olímpicos a “sério”, porque em Tóquio, com a pandemia, não os vivemos na plenitude. Só estivemos na Aldeia Olímpica, e mesmo assim foi espetacular, estávamos de boca aberta. Víamos, em frente ao nosso edifício, os chineses a praticar saltos para a água, no chão, em grupos de dois. É verdade, até fiquei parvo, mas eles faziam todos os movimentos menos o saltar. Quando os atletas chegavam com medalhas ouviam-se palmas, fizemos isso com o Pimenta, com a Patrícia Mamona... Foi brutal, mas ter gente nas bancadas, poder passear, nada disso aconteceu. Por isso, mal acabou, disse para mim mesmo que teria de voltar.