Paulo Jorge Pereira: "Às vezes chateio-me com eles, mas só conseguimos com pessoas com este nível"

Crença foi fundamental: “A Noruega está entre as melhores do mundo. Já em 2020, quando nós perdemos, fiquei com a sensação que aquele jogo, com alguns detalhes melhor aproveitados, podíamos ter-nos batido ainda mais e podíamos mesmo ter ganho. Já há mais de 10 dias que disse aos nossos atletas que a Noruega, embora seja uma excelente equipa, achava que podíamos vencer. Creio que eles foram acreditando à medida que fomos preparando o jogo e hoje aquilo que eu senti foi que todos estavam convencidíssimos que podíamos entrar, competir com eles e mesmo ganhar. E isso aconteceu."

Luta e competitividade: "Às vezes chateio-me com eles por diferentes razões, mas sinceramente nós só conseguimos, tendo em conta todas as circunstâncias que vivemos para preparar esta competição e os adversários que temos tido, só com pessoas com este nível, ao nível do que é a luta, a competitividade que eles têm… [Sem isso] Não conseguíamos fazer nada disto. Só porque temos este tipo de atletas altamente competitivos."

A aprender e com o objetivo intacto: "Estamos a aprender muito, continuamos a fazê-lo, e se essa aprendizagem se confirmar, se concretizar, é certo que nos voltaremos a apresentar-nos competitivos frente à Eslovénia. Por vezes alternamos, estas vivências que temos tido nas competições, boa parte deles tem estado presente… Só pensamos na Eslovénia, não pensamos em rigorosamente mais nada. O nosso objetivo está intacto: atingir o pré-Olímpico. Está intacto, um bocadinho mais perto, mas ainda está longe. É isso que vamos fazer."