Português vai analisar os dados que deram a vitória na corrida sprint à Aprilia de Maverick Viñales, mas lembra que “cada piloto tem de encontrar o seu caminho”
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As primeiras declarações de Miguel Oliveira, após o 12.º lugar na corrida Sprint do Grande Prémio de Portugal, foram à Sport TV, tendo o piloto português da Trackhouse revelado algumas dificuldades técnicas que o limitaram.
Tem o 15.º tempo da qualificação, não era o esperado? "Fui competitivo, fiz uma uma boa volta, mas não o suficiente para ficar num dos dois primeiros lugares que davam acesso à Q2. Do quinto ao 15.º estão todos separados por três décimas, portanto estamos bastante colados."
Como foi a corrida? "Na corrida não tive um dos melhores arranques, estamos com um problema no dispositivo da frente durante todo o fim de semana, não o consigo engatar e por isso tive de começar com a moto mais alta na dianteira. O arranque foi o possível e a corrida com dificuldades, porque a moto está desequilibrada entre a traseira e a frente. Temos uma moto que acabou por vencer o sprint e vamos tentar aproveitar esses dados para que se possa melhorar amanhã."
O problema resolve-se até à corrida de domingo? "Não sei se tem solução, mas vamos tentar fazer o melhor no arranque."
A corrida mais longa beneficia-o? "Espero que o facto de irmos todos correr com o pneu médio traseiro permita juntar mais o pelotão, mas não consigo fazer um prognóstico. Espero poder disputar uma posição dentro do top-10, é esse o objetivo. Se tiver moto para isso e acontecer, ficarei contente."
Vai analisar os dados do Maverick Viñales, que venceu. Pode adaptá-los à sua moto? "Sim, mas neste desporto não podemos fazer copy-paste. Todos temos estilos de pilotagem diferentes e precisamos de encontrar o nosso próprio caminho."