Piloto explica a O JOGO que, de início, vai tentar apenas adaptar-se à nova KTM
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Estreante na Moto GP, o piloto Miguel Oliveira sente os olhares concentrados em si, mas avisa desde já que não será fácil obter grandes resultados na fase inicial da época, que tem início em março, com a realização do Grande Prémio do Catar.
Em declarações a O JOGO, Oliveira explica que, em primeiro lugar, vai procurar adaptar-se da melhor forma a uma mota que, apesar de ser da mesma marca (KTM), é bastante diferente da que conduziu em 2018.
"Na situação onde me encontro não quero criar falsas expectativas. Espero apenas adaptar-me o mais rápido possível a esta mota, assim como espero que a equipa também se adapte a trabalhar com ela. Juntos, poderemos crescer o mais rapidamente possível. Agora, a nível de resultados não vou dizer se aponto a um 10º ou a 15º lugares, que foram as classificações obtidas por esta mota nos dois últimos anos nesta categoria. Espero é conseguir estar a lutar pelos pontos até metade da temporada, pelo menos", afirmou.
Apesar disso, o piloto não descarta a hipótese de conseguir superar as expectativas mais otimistas. Ou seja, apontar desde logo aos lugares de topo. É que, no seu entender, um profissional não pode contentar-se com objetivos modestos.
Quando questionado se neste primeiro ano entre os grandes uma eventual estratégia sua poderia apontar aos dez primeiros para, em 2020, tentar ficar nos cinco primeiros lugares, o corredor responde: "Nunca pensei com essa lógica porque assim estaria a limitar possíveis resultados. Quem me diz a mim que eu na próxima época não acabo a lutar sempre por um lugar no Top 10? Temos mais motas na grelha, sabemos que esta mota é, à partida, para ficar entre o 15º e o 10º lugares, mas ao mesmo tempo também sabemos que chegou ao pódio na última corrida de 2018. Nesse sentido, é difícil para mim estar a apontar resultados."