Reportagem de O JOGO fez um carregamento durante o GP Douro Internacional, por precaução, pois tinha autonomia para todas as etapas
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Fazer uma corrida de ciclismo com um automóvel elétrico sem precisar de carregamentos? Aquilo que era uma utopia há poucos anos revelou-se agora possível, com o Mercedes EQE 350+ cedido pela Soc. Com. C. Santos, um dos parceiros oficiais da prova, para a reportagem de O JOGO no Grande Prémio Douro Internacional.
A cobertura dos quatro dias de corrida representou 510 quilómetros em viagens, o que encaixava na perfeição na autonomia anunciada de 654 km para um elétrico grande, luxuoso e com 292 cavalos, mesmo sabendo-se que em autoestrada os consumos são superiores.
Por precaução foi feito um carregamento, mas o total da prova apenas gastou 87% de uma bateria por vezes surpreendente, como se viu na terceira etapa: dos 4% consumidos na subida do rio Douro a Tabuaço, o EQE recuperou 3% ao descer...
Naturalmente, num Mercedes de topo há bastante mais do que uma autonomia alargada, com as evoluções tecnológicas a reforçarem o conforto e segurança em viagem. O sistema de iluminação que mantém os faróis com os máximos sempre ligados, criado um quadrado escuro em torno das viaturas que aparecem pela frente, revela-se impressionante, mas ainda existem surpresas que vão além das ajudas avançadas à condução: receber um aviso de que sofreu um choque enquanto estava estacionado, com fotografias da ocorrência, vai além de tudo o imaginado. Mesmo tratando-se de um falso alarme, como foi o caso.
A versão utilizada no GP Douro Internacional, elogiada por toda a caravana, foi a EQE 350+ Edition, que tem um preço recomendado de 72 900 euros.