Mauricio Moreira, amarela da Volta: "A falar com o meu psicólogo, com a minha família..."
Declarações Mauricio Moreira no final da terceira etapa da 83.ª Volta a Portugal em bicicleta, disputada hoje entre a Sertã e o alto da Torre, no total de 159 quilómetros:
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Vai pesar a camisola amarela: "Espero que não. Já tive a oportunidade de ser líder de outras corridas, nunca fui líder da Volta a Portugal. É um sonho tornado realidade. Sei que vai pesar, mas espero bem aguentar esta camisola e dar à equipa a alegria que merece."
Luta a três: "Não quero acreditar. Ainda estamos na quarta etapa, temos muitas etapas pela frente, etapas duras, e continuo a pensar o mesmo que no início da Volta: quero ir dia a dia e ver como chego ao final. Cheguei aqui com muito pouca confiança em mim. O prólogo deu-me um bocadinho mais de confiança, fazer terceiro nas duas etapas ao sprint também ajudou. Ontem [sábado], posso dizer que estava bastante nervoso com esta etapa. A falar com o meu psicólogo, com a minha família, a equipa, eles fizeram-me lembrar que estou aqui com um objetivo, que a equipa tem um objetivo. Tenho de estar bem para ter feito nos primeiros nas primeiras etapas.
Sofrer: "Hoje, quando entrei na subida, estava a sofrer um bocado mais da conta, perguntei para um colega de equipa "estamos a ir rápido ou sou eu que não estou muito bem?". Mas ele disse-me que não, que se estava a ir rápido e isso deu-me mais tranquilidade. Teria gostado muito que o Frederico [Figueiredo] ganhasse a etapa. Ganhei eu, mas é como se tivesse ganhado ele, porque foi graças a ele que conseguimos essa diferença toda para a geral. Esta camisola é mais da equipa do que minha. O Fred colocou o seu ritmo - posso dizer que um ritmo bastante torturador. Sabia que ele é um trepador e, se pudesse aguentar, podia fazer a diferença".
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