A missão de Oshrine será exigente. Nas 62 edições já realizadas, apenas quatro jogadores conseguiram revalidar o título
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O norte-americano Matt Oshrine regressa a Royal Óbidos para defender o título de campeão do Open de Portugal, que arranca amanhã e decorre até domingo, naquela que será a 63.ª edição da prova organizada pela Federação Portuguesa de Golfe (FPG). O torneio, o mais importante do golfe nacional, contará com um ‘field’ de luxo, reunindo nove dos dez primeiros da ‘Road to Maiorca’ e 20 dos 21 vencedores de torneios do HotelPlanner Tour em 2025, num evento que este ano distribui 300 mil euros em prémios.
Há um ano, Oshrine tornou-se apenas no segundo norte-americano a vencer a competição e no primeiro desde que esta passou a integrar o Challenge Tour, a segunda divisão europeia. Em 2025 será o único antigo vencedor em prova, embora estejam confirmadas presenças de outros quatro jogadores com triunfos em torneios portugueses do DP World Tour entretanto desaparecidos do calendário: os ingleses Tom Lewis e Steven Brown, o espanhol Álvaro Quíros, todos ex-vencedores do Portugal Masters, e o finlandês Roppe Kakko, último campeão do Madeira Islands Open BPI, em 2015.
A missão de Oshrine será exigente. Nas 62 edições já realizadas, apenas quatro jogadores conseguiram revalidar o título: Ken Bousfield (1961), Ramón Sota (1970), Sam Torrance (1983) e Paul Broadhurst (1990).
O campo desenhado por Seve Ballesteros receberá concorrência de peso. Entre os favoritos estão David Law, atual n.º1 da Road to Maiorca, já com um título do DP World Tour e quatro no Challenge Tour (dois este ano, na Chéquia e na Finlândia), e o italiano Renato Paratore, antigo vencedor de duas provas no principal circuito europeu e que soma já dois troféus em 2025. Ambos procuram uma terceira vitória na temporada, que lhes garantiria promoção imediata ao DP World Tour.
Portugal terá oito representantes em campo, sete profissionais e o campeão nacional amador João Pereira. As principais esperanças recaem sobre Pedro Figueiredo (37.º do ranking), já em posição confortável, Tomás Melo Gouveia (98.º), que admite sentir a pressão de lutar por um lugar no top-68, e Tomás Bessa (186.º), que precisa de um resultado de exceção. Completam a lista Pedro Lencart, Daniel Rodrigues, Hugo Camelo e Vasco Alves.