Corrida italiana será uma exceção mundial, depois de a Organização Mundial de Saúde ter decretado o fim da pandemia
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A Volta a Itália vai reforçar as medidas contra a covid-19 e as máscaras voltam a ser obrigatórias em zonas de contacto com os ciclistas, anunciou a organização, um dia após o abandono do camisola rosa, Remco Evenepoel, que se junta a outros quatro casos da semana passada.
"Tendo em conta os últimos desenvolvimentos relativos aos casos positivos em alguns corredores, a direção da Volta a Itália informa que o uso de máscara será obrigatório em todas as zonas de contacto com os corredores", diz um comunicado da organização.
A medida estará em vigor já a partir de terça-feira na linha de chegada, no pódio, na zona mista ou nos parques onde estão estacionados os autocarros das equipas.
A Organização Mundial da Saúde tinha decretado, a 5 de maio, o fim da pandemia de covid-19, mas o número de infetados no pelotão do Giro estava a tornar-se preocupante.
O abandono de Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step), que testou positivo após a vitória no contrarrelógio de domingo, tendo anunciado que não estará à partida esta terça-feira, foi o caso mais sonante, mas não o primeiro.
Giovanni Aleotti (Bora hansgrohe), Nicola Conci (Alpecin Deceuninck), Filippo Ganna (Ineos Grenadiers) e Rigoberto Urán (EF Education-EasyPost) já tinham abandonado devido ao vírus. Ainda antes da partida da corrida, a Jumbo-Visma trocara quatro corredores por terem saído infetados do estágio da equipa de Primoz Roglic.
O ciclismo tinha abandonado progressivamente o recurso às máscaras durante a época passada, apesar de casos como o de João Almeida, que abandonou o Giro. Esta época, o pelotão tinha regressado à normalidade absoluta.