Tal como em Tóquio, os atletas vão dormir em camas de cartão, uma solução ecológica com o acréscimo de não admitirem demasiado movimento
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A Aldeia Olímpica de Paris já está a instalar as 16 mil camas fornecidas pela Airweave, que tal como em Tóquio são feitas em cartão, podendo ser recicladas mais tarde. Nos Jogos realizados em 2021 deram alguma polémica, mas sem relatos de incidentes, acabando por serem consideradas como camas “anti-sexo”.
Tendo uma largura de 90 centímetros e comprimento de dois metros, que podem ser estendidos a 2,20 para os atletas mais altos, as camas de fabrico japonês dizem aguentar um peso de 200 quilos, mas em Tóquio os atletas duvidaram sempre dessa informação. Foi daí, e da fraca resistência a movimentos súbitos, que nasceu a ideia de não admitirem relações sexuais, uma medida com alguma lógica há três anos, fase ainda de precauções relativas à pandemia.
As camas ecológicas de papelão, destinadas a 10 mil atletas e acompanhantes, estão a ser montadas em 7200 quartos, pelos quais também vão ser distribuídos 300 mil preservativos. Parece contraditório, mas é tradição desde os Jogos de Seul'1988, ano em que a doença mais temida era a SIDA.