João Almeida: "É como se um comboio tivesse passado duas vezes por cima de mim..."
O melhor voltista português da atualidade e único ciclista português a acabar as três grandes Voltas no top 5 – foi terceiro no Giro'2023 e quarto na Vuelta'2022 – tem nova oportunidade para recuperar na nona etapa, uma ligação plana de 174,1 quilómetros entre Chinon e Châteauroux.
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Apesar de ter fraturado uma costela numa queda na sexta-feira e ter escoriações profundas no corpo, João Almeida concluiu este sábado a oitava etapa da 112.ª Volta a França, revelando no final que não teve uma jornada fácil.
Aliás, ainda na partida, em declarações à televisão espanhola TVE, admitidiu sentir-se como se “um comboio tivesse passado duas vezes” por cima de si.
“Foi um dia difícil, sofri. No geral, foi uma etapa sem complicações para o pelotão, espero ter um dia melhor amanhã [domingo]”, declarou, à chegada, o quarto classificado do Tour'2024.
O ciclista de A-dos-Francos descolou do pelotão já nos quilómetros finais e acabou por cortar a meta na 168.ª posição, a 06.42 minutos de Milan, descendo ao 37.º lugar da geral.
“Cada desnível na estrada é doloroso, cada vez que me levanto do selim e tento sprintar é doloroso, mas faz parte do ciclismo”, pontuou, depois de recordar que quer continuar a ajudar a sua UAE Emirates “o mais possível”.
Eleito melhor gregário da primeira semana da 112.ª Volta a França, uma distinção que já tinha conquistado na sua estreia em 2024, Almeida insistiu que não quer ser “um tipo inútil no pelotão”. “Espero conseguir ajudar a equipa em qualquer posição que seja”, concluiu.
O melhor voltista português da atualidade e único ciclista português a acabar as três grandes Voltas no top 5 – foi terceiro no Giro'2023 e quarto na Vuelta'2022 – tem nova oportunidade para recuperar na nona etapa, uma ligação plana de 174,1 quilómetros entre Chinon e Châteauroux.