Declarações após o jogo Marrocos-Portugal (1-4), a contar para a terceira jornada do Grupo E do Campeonato do Mundo de futsal, realizado este domingo na Humo Arena, em Tashkent
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Jorge Braz (selecionador português de futsal): “Nós sabemos o percurso que queremos construir e vamos passo a passo. Hoje sabíamos que tínhamos de dar mais um passinho, na pressão defensiva ou na construção. Num ou noutro momento, ainda podemos melhorar um bocadinho, e vamos melhorar, pois vêm aí novas etapas. Hoje senti-me durante 40 minutos um treinador muito feliz, porque era olhar para as caras deles e ver confiança e ver jogar como eles sabem jogar, com identidade, organização e razão. Isso é o que nos deixa mais satisfeitos.
Claro que existem indicadores que demonstram a qualidade de Marrocos. Aqui vivem-se momentos e, agora, temos de ser muito bons nos próximos 40 minutos. O que está para trás ajuda-nos a cimentar o percurso, a termos confiança e a perceber que vamos crescendo, mas vive-se de momentos e o que importa agora são os próximos 40 minutos. Hoje é inequívoca a nossa vitória contra uma seleção que tem uma qualidade brutal, como poucas no mundo.
A equipa está a ficar em ponto rebuçado e isso é fundamental. O Erick é o melhor universal do mundo, mas não é só o Erick. Tenho os melhores alas, o melhor pivô e os melhores fixos. Temos uma série de jogadores, todos diferentes nas diferentes posições, que nos dão uma grande variabilidade. Continuamos muitas vezes a não valorizar o que temos em casa. Temos gente fantástica e o Erick é um deles, que, muitas vezes pela forma de ser, de jogar e empurrar toda a gente, personifica a qualidade, o crer e a identidade coletiva que temos."