FC Porto e Sporting na decisão do título de andebol e nunca foram tão iguais
Começam este sábado a decidir o título, no Dragão, mas provavelmente só haverá campeão a 31 de maio, no João Rocha
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As casas de apostas dão uma vantagem residual ao Sporting para o confronto desta tarde com o FC Porto, no Dragão (18h30, Porto Canal), primeiro dos dois jogos que vão decidir o título nacional, e isto porque no andebol os empates são o resultado menos previsível.
A verdade é que os dois maiores rivais dos últimos três anos chegam equilibrados como nunca à quarta “final” consecutiva, sendo provável que apenas se possa indicar o campeão a 31 de maio, na última das seis jornadas da fase final do Campeonato Placard. “O grupo tem-se unido ao longo da época e o último jogo contribuiu positivamente para isso”, refere Leonel Fernandes, ponta-esquerda portista, recordando o triunfo frente ao Benfica, na Luz, obtido no último segundo. Essa partida afastou os encarnados da discussão, embora estes possam ter uma palavra a dizer, pois vão receber o Sporting na próxima jornada. Mas o provável é que o campeão saia dos dois duelos diretos. “Este é um dos jogos mais importantes do campeonato, temos a plena noção disso e estamos focados na vitória”, completa Fernandes, citado pelo FC Porto.
Apesar do equilíbrio desta época – 30-31 no Dragão em novembro, 30-30 no João Rocha em março –, que aumentou com o passar dos meses de trabalho de Magnus Andersson e a recuperação dos lesionados portistas, enquanto o Sporting ficou sem Kiko Costa, as equipas têm estilos bastante diferentes, como sublinha o técnico leonino aos meios do clube. “O FC Porto tem um jogo assente no Rui Silva e na sua ligação a pivôs muito fortes, mais o Gunnarsson e o Valdés como atiradores de longa distância”, analisa Ricardo Costa, que responde com um jogo feito de velocidade e entrada dos primeiras linhas aos seis metros.“Sabemos da dificuldade que é jogar no Dragão Arena, mas não gostamos de perder e não queremos perder”, defende Ricardo Costa, que considera o primeiro duelo “importante, mas não decisivo”.