EF Pro Cycling trocou correspondência com a UCI, argumentando com o expectável aumento do número de casos de covid-19
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A equipa do português Rúben Guerreiro, a EF Pro Cycling, propôs à União Ciclista Internacional (UCI) que a Volta a Itália terminasse mais cedo do que o previsto, no final da segunda semana de competição, que será no próximo domingo.
O motivo é o número de casos de covid-19 já verificados no seio daquilo que a EF considera ser uma "bolha claramente comprometida", assim como o seu previsível aumento. De acordo com o "Eurosport", que deu a notícia, a UCI já recusou esta proposta.
Recorde-se que no primeiro dia de descanso, na passada segunda-feira, 11 testes à covid-19 resultaram positivos, entre ciclistas e elementos do staff das equipas.
A proposta da EF contemplava a atribuição da vitória e demais camisolas pelas classificações que se verificassem no final da segunda semana de corrida. A equipa de Rúben Guerreiro, vencedor da etapa do último domingo, garante que abandonará o Giro se tiver um caso positivo entre os seus elementos.
As preocupações aumentaram no pelotão da Volta a Itália em face dos 17 casos positivos entre os polícias de moto que acompanham o E-Giro, uma versão para bicicletas elétricas da corrida transalpina e que antecede a chegada dos ciclistas profissionais. A UCI rejeitou, no entanto, qualquer final anetcipado, insistindo na necessidade de terminar a temporada e de união no seio da modalidade.
Esta quinta e sexta-feiras serão realizados testes às equipas, assim como na segunda-feira, segundo dia de descanso da prova liderada pelo português João Almeida (Deceuninck-Quick Step).
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