Djokovic e o megaprocesso que abala o ténis mundial: "Queremos equilíbrio, igualdade e justiça"
A associação de jogadores fundada por Nole (a PTPA) colocou processo contra várias entidades em Nova Iorque, Reino Unido e União Europeia
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Um dia depois de Carlos Alcaraz se demarcar do megaprocesso que a PTPA, a associação de tenistas profissionais cofundada por Novak Djokovic, interpôs contra a ATP, WTA, ITIA e ITF, o próprio jogador sérvio abordou o tema, defendendo a posição do coletivo de atletas.
"Nunca fui adepto da divisão no nosso desporto, mas sempre lutei por uma melhor representação e influência dos jogadores a nível mundial. Penso que ainda não estamos onde deveríamos estar, e onde a maioria dos tenistas pensa que deveríamos estar, não apenas em termos de prémios monetários, mas em muitos outros pontos que foram abordados no documento. Os jogadores exigem realmente ser ouvidos, que as suas questões sejam levadas a sério, que se resolvam estes problemas estruturais que assolam o ténis e que o sufocam como desporto internacional. Queremos criar um sistema que traga equilíbrio, igualdade e justiça a toda a atividade do ténis", afirmou, à margem do Miami Open.
Os jogadores alegam monopólio das entidades que regulam o ténis, quer no calendário, na carreira e na distribuição de receitas e direitos de imagem dos atletas. Curiosamente, apesar de assinante da queixa, Djokovic não surge como o queixoso principal na mesma, de forma a empoderar outros tenistas: "Quero que outros jogadores deem um passo em frente"