Sebastian Coe, presidente da IAAF, está confiante de que, no futuro, deixarão de haver casos de doping que têm ensombrado o atletismo.
Corpo do artigo
A imagem do atletismo vai estar "radicalmente alterada" num ano, garante Sebastian Coe, presidente da IAAF, que classifica a "cruzada" em curso contra o doping como "o maior desafio" da sua carreira.
O inglês que lidera a Associação Internacional das Federações de Atletismo falou, esta segunda-feira, num Fórum da Agência Mundial Antidopagem (AMA), realizado em Lausana, na Suíça.
"Daqui a um ano, a face da nossa modalidade será radicalmente diferente do que é hoje", assegurou o antigo campeão olímpico, poucos dias depois da IAAF ter mantido a suspensão internacional da Rússia, por causa das reiteradas violações da legislação antidopagem, o que deixa em dúvida a sua participação nos Jogos Olímpicos.
Ao mesmo tempo que manteve a suspensão da Rússia, a IAAF advertiu cinco países por terem programas de luta antidoping considerados insuficientes: Marrocos, Bielorrússia, Ucrânia, Quénia e Etiópia.
Questionado sobre se a sua missão à frente da IAAF representava um dos seus maiores desafios, face ao momento vivido pelo atletismo mundial, Coe admitiu que sim.
"Houve momentos de pressão na minha carreira de atleta, vivi momentos importantes na minha carreira política e à frente de Londres'2012, mas devo reconhecer que enfrento o meu maior desafio", disse.
Coe relembrou que foi um dos primeiros atletas na comissão de atletas do COI e que estava "consciente" do que está em jogo na luta antidopagem: "É uma cruzada que faço há 40 anos".