Num pavilhão a ferver de entusiasmo, minhotos e encarnados mostraram impressionante equilíbrio de forças, mas quem ficou a ganhar foi o líder FC Porto.
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Tal como na temporada 2018/19, antes de o Óquei de Barcelos ter levado a melhor em 19/20 e 20/21, a receção ao Benfica ficou ontem marcada por uma eletrizante contenda, emoldurada num empate (2-2) e temperada pelo habitual ambiente quente vivido em redor da pista.
Adiantaram-se os protegidos de Rui Neto aos 5'30'', na conversão de um penálti por Luís Querido, pouco depois de Conti Acevedo negar a Lucas Ordoñez a abertura do marcador, defendendo um livre direto.
Os comandados de Nuno Resende foram para intervalo a perder, mas não deviam, tendo em conta o maior domínio após o golo barcelense. Bastariam, contudo, três minutos para Carlos Nicolía empatar de forma sagaz, desenquadrado da baliza, sticando de costas para as caneleiras do guarda-redes local uma bola que seguiu para dentro do arco.
A qualidade do espetáculo cresceu, tendo Dário Rampulla feito o 2-1 (30') de livre direto e Ordoñez o 2-2, num golaço tecnicamente bem conseguido.
O empate agrada ao FC Porto que passa a ter três pontos de avanço (52-49) sobre o Barcelos, enquanto o Benfica não se encostou ao Sporting (44-47), cumprida a 21.ª jornada do campeonato da I Divisão.