Seleção orientada pelo portugues Marcos Antunes goleou o Egito, por 7-3, e fica à espera de saber se defronta o anfitrião Marrocos ou a Líbia
Corpo do artigo
A Seleção de futsal de Angola, orientada pelo português Marcos Antunes, garantiu esta sexta-feira, em Rabat (Marrocos), a presença na final da CAN e também a qualificação para o Mundial de 2024, no Uzbequistão, ao bater o Egito por 7-3.
A formação angolana entrou bem na partida e colocou-se rapidamente em vantagem, com um golo de Chico (2’), mas os “faraós” responderam na mesma moeda e empataram no minuto seguinte, por Raheem (3’).
Aos 14’ aconteceu verdadeira magia na quadra: contra-ataque angolano muito rápido e assistência primorosa de Hélber para Pesado, que apontou o segundo. A história da primeira parte não acaba aqui, já que Raheem (19’) bisou e restabeleceu a igualdade, levando o marcador em 2-2 para o intervalo.
No segundo tempo, a equipa orientada por Marcos Antunes esteve a um nível altíssimo, aproveitou muito bem a fase de maior descontrolo emocional do adversário e marcou em cinco ocaisões, por Anderson (27’), Gomito (35’) e Hélber (38’, 39’ e 40’). Já Saeed (37’) apontou o único golo da formação egípcia no segundo tempo.
Desta forma, Marcos Antunes já tem lugar reservado na história do futsal angolano como primeiro treinador que leva os “Palancas Negras” a uma final continental.
EGITO 3-7 ANGOLA (2-2 ao intervalo)
Pavilhão Prince Moulay Abdellah, Rabat (Marrocos)
EGITO: Gamal; A. Elashwal, Raheem, Essam e K. Maradona
Jogaram ainda: A. Fikry, R. Shooper, Boody, M. Batates, Khaled, A. Aly, Koki, M. Saeed e M- Eid
Golos: Raheem (3’ e 19’) e Saeed (37’)
Treinador: Sameh Saleh
ANGOLA: Gomito; Vedo, Braúlio, Chico e Jô
Jogaram ainda: Denis, Nelsinho, Arroz Doce, Pesado, Anderson, Kaluanda, Hélber, Adérito e Paulo
Golos: Chico (2’), Pesado (14’), Anderson (27’), Gomito (35’) e Hélber (38’, 39’ e 40’)
Treinador: Marcos Antunes
Marcos Antunes: "O jogo foi extremamente difícil porque jogámos contra um adversário que vinha com vários títulos desta competição, com experiência internacional, outras rotinas, outra rodagem. Soubemos sofrer quando era necessário e acho que não há qualquer dúvida em relação ao resultado, acho que foi mesmo sem espinhas. O trabalho que nós fizemos anteriormente está-se a refletir agora, porque eles estão a perceber melhor o jogo, a ideia de jogo, a mudança de metodologia; têm um coração que é gigante. As finais não são para jogar, são para se ganhar, e nós vamos com esse espírito."