O ciclista participa na prova de fundo dos Nacionais de ciclismo de estrada, que este domingo terminam em Castelo Branco, no que é o primeiro ano no WorldTour, depois de dois anos na "fábrica de talentos" norte-americana Hagens Berman Axeon
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O português André Carvalho faz um balanço positivo do primeiro meio ano no pelotão WorldTour de ciclismo, com "meses de muita experiência, de muita aprendizagem" na francesa Cofidis, que lhe deu "oportunidades espetaculares".
"Têm sido, acima de tudo, alguns meses de muita experiência, de muita aprendizagem. Estou contente com a equipa, têm-me dado oportunidades espetaculares que nunca imaginei vir a ter num primeiro ano. Estou contente, satisfeito, e pronto para o que der e vier", declarou à Lusa.
O ciclista participa na prova de fundo dos Nacionais de ciclismo de estrada, que este domingo terminam em Castelo Branco, no que é o primeiro ano no WorldTour, depois de dois anos na "fábrica de talentos" norte-americana Hagens Berman Axeon.
A seguir as pisadas de corredores como Ruben Guerreiro ou João Almeida, o jovem, de 23 anos, faz um balanço "positivo" dos primeiros meses no principal escalão, mesmo que gostasse de "fazer um ou outro resultado pessoal melhor".
"Aquilo que tive oportunidade de fazer foi uma grande aprendizagem para mim. Isso vai ser uma grande mais-valia para o futuro", afirma.
Ainda sem "uma ideia definida" sobre o resto do ano, com a Cofidis a preparar o calendário, prepara-se para um estágio em altitude após os Nacionais e não escondeu o sonho de, "se a equipa der oportunidade, marcar presença no Paris Roubaix".
Em 2019, foi quinto na corrida de sub-23, e agora aponta à clássica, depois de já ter este ano "um sonho concretizado": "Fazer a Volta a Flandres", uma de várias corridas belgas de WorldTour que cumpriu.
Sobre a formação, considerou que estarão contentes, até porque "se não estivessem a gostar" não o chamavam para algumas das corridas mais importantes do calendário. "Estão satisfeitos com o que tenho feito", atirou.
Também a caminho de um estágio após os Nacionais está Rui Oliveira (UAE Emirates), no terceiro ano no WorldTour, depois de também vir da Axeon, e disse à Lusa que "a cada ano tem sido uma experiência melhor".
"Tenho-me sentido cada vez melhor e mais integrado. Correr lá fora não é fácil, a adaptação não é fácil, mas estou a encontrar o meu lugar, o balanço é positivo", reforçou.
Chegou a Portugal depois de outro pódio, na primeira etapa da Volta à Eslovénia, e este ano conseguiu "top 10" ao "sprint", também na Volta ao Algarve, por duas vezes, focando-se agora no "principal objetivo", a Volta a Espanha.
Lá, quer "fazer algo de bom e ajudar a equipa", e definiu "algo de bom" como "discutir uma etapa". "Estou confiante que possa vir a discutir uma vitória maior, quem sabe, na Vuelta", remata.