Muitos pilotos comentaram as decisões da direção de corrida nas últimas voltas do Grande Prémio de Abu Dhabi, derradeira prova do Mundial de F1 que terminou com Max Verstappen campeão
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Os comissários do Grande Prémio de Abu Dhabi não aceitaram os dois protestos da Mercedes apresentados, pelo que Max Verstappen é oficialmente campeão do mundo de Fórmula 1. Mas isso não será suficiente para acalmar o tom de polémica com que terminou o Mundial de Fórmula 1.
Recorde-se que no segundo protesto a Mercedes apontou a um erro do diretor de corrida, que apenas mandou os cinco carros que estavam entre Hamilton e Verstappen - os de Norris, Alonso, Ocon, Leclerc e Vettel - ultrapassar o safety car.
"Eu não sabia só tinham autorizado os pilotos que estavam à frente de Max Verstappen. Foi planeado para ser uma luta, foi algo feito para a televisão, é claro. Se foi ou não justo, não cabe a mim decidir. Às vezes eles deixam ir, às vezes não. Primeiro disseram que não nos deixariam passar, só que de repente... Fazer aquilo apenas para a última volta deixou-me um pouco surpreendido", disse, a propósito, Lando Norris, o jovem piloto britânico da McLaren.
Sobre o mesmo assunto, o australiano Daniel Ricciardo, também da McLaren, afirmou: "Fiquei confuso porque recebi a mensagem de que não iam ultrapassar. Na minha cabeça pareceu-me justo, porque o Lewis Hamilton tinha uma grande vantagem na liderança, e o Max Verstappen estava com pneus mais novos e teria de ultrapassar alguns carros para reiniciar a corrida. Depois vi alguns carros a ultrapassar o safety car e perguntei o que fazer, mas o meu engenheiro Tom Stallard disse 'não, você fica aí'. Eu, literalmente consegui bilhetes na primeira fila para a última volta. Sinceramente, não sei o que dizer ou fazer com isso e nem quero. Antes de falar mais preciso ver como tudo aconteceu".