Sérgio Conceição, a situação de Carmo e a transferência de Veron: "No primeiro treino..."
Declarações de Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, em conferência de Imprensa de antevisão ao jogo com o Chaves, agendado para as 20h45 de sexta-feira
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Gabriel Veron: "É um jogador de qualidade, por isso é que o FC Porto o contratou. Agora, nesses 26 jogos, não fez um jogo completo, porque esteve sistematicamente lesionado. Temos um departamento médico que trabalham muito bem a recuperação dos jogadores, mas depois cabe aos jogadores. Controlámos os jogadores durante três horas, mas depois há todo o treino invisível em que o jogador tem de se preparar. Há um ou outro jogador que tem a propensão para ter lesões que tem de se tratar mais, ser ainda mais profissionais... Imagine: a nossa concentração é às 9h15 e às 7h50 tenho jogadores a chegar aqui. O treino começa às 10h30. Isto é muito importante, porque o futebol está mais rápido, mais intenso, há mais jogos por época e o jogador tem de perceber que depende do seu corpo. Por uma razão ou outra, o Veron teve a infelicidade de se magoar muitas vezes. Quando recuperava, no primeiro treino com alguma intensidade, magoava-se outra vez, num jogo em que entrasse cinco ou dez minutos magoava-se... Tudo o que podíamos fazer para ajudar o Veron a ter sucesso, fizemos. Agora, cabe-lhe, neste novo passo na carreira, preparar-se bem e justificar a qualidade que levou o FC Porto a fazer o investimento que fez nele.”
Fim de David Carmo na equipa principal do FC Porto esta época? “Está a treinar e poderá competir.”
Forma de Francisco Conceição: “No último jogo opção foi essa. Não é por jogar com mais avançados que se faz mais golos, como não é por defender com mais gente que não se sofrer. Isso é básico. O que interessa é toda a dinâmica. Quando se tem um Francisco e um Galeno, é diferente de ter um Pepê e um Iván Jaime, por exemplo, que exploram muito mais o jogo interior e ocupam outro espaço. Já jogámos em 4x2x4, mas não é minha pretensão fazê-lo para já. Mas é uma solução, até no decorrer dos jogos, porque o Francisco tem o seu espaço muito bem definido onde desequilibra, o Galeno exatamente igual, enquanto que outros jogadores na mesma posição já queremos coisas diferentes no jogo também. Nessa estratégia definida, em função das características dos jogadores e do que queremos para a equipa, escolherei sempre um onze para ganhar, independentemente de se chamar Francisco, António, Manuel, Joaquim. Para mim, é exatamente igual.”