Treinador leonino reforça junto de Hugo Viana a necessidade de ser adquirido um centrocampista para a posição 8
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O mercado de janeiro aproxima-se e a paragem competitiva dos clubes da I Liga para os compromissos de seleções levou a novas conversas entre Rúben Amorim e Hugo Viana. O treinador reafirmou a importância de pretender um centrocampista. Como O JOGO noticiou, esse desejo está vincado desde agosto de 2022, quando o treinador ficou insatisfeito por receber Alexandropoulos para o lugar de Matheus Nunes. Não se trata de um acrescento ao plantel: Amorim quer um verdadeiro topo de gama para poder intercalar a titularidade com Morita e garantir os níveis desejados à equipa em janeiro, quando o médio estiver na Taça Asiática. Sabe-se dos problemas físicos do japonês quando a carga competitiva aumenta e Amorim declarou ao diretor desportivo que é nevrálgico canalizar todo o investimento para um médio que possa ser imediatamente titular na posição 8.
Técnico considera que o sucesso nas competições depende de um investimento forte para ter uma alternativa a Morita. Leão pesca no estrangeiro alvos vinculados por um prazo inferior a ano e meio.
No último defeso, Frederico Varandas congelou esse investimento porque privilegiou gastar num substituto de Ugarte, no caso Hjulmand, que ficou em 18 +3M€, acrescentando, claro, os investimentos em Gyokeres (20+4 M€) e Fresneda (9+2 M€ em objetivos). Agora, com o Sporting a lutar pelo campeonato, o presidente da SAD leonina estará disposto a retocar o plantel nessa posição para elevar a equipa a outro patamar. Estão identificados alguns alvos no estrangeiro e privilegiam-se atletas que terminem contrato em 2024 ou 2025 porque os clubes em questão estariam mais recetivos a ouvir propostas pelos jogadores, sob pena de os perderem livres ou por entrarem no último ano de vínculo.
Para já, esse é o lugar para o qual Amorim pretende reforço e deu sinal claro quando começou a adaptar Inácio à posição ou quando, no dérbi, preteriu Daniel Bragança, colocando Paulinho em momentos de aperto. O investimento em extremos ou defesas não está previsto e só se pode alterar em caso de saídas.