Corrida está lançada: adeptos do FC Porto viram AG como tiro de partida das eleições
Inquiridos por O JOGO reconhecem clima pré-eleitoral na AG de anteontem e confiam em Sérgio Conceição para “blindar” a equipa. Discursos de Pinto da Costa, Villas-Boas e Nuno Lobo foram para lá do âmbito da reunião magna de anteontem e já apontaram a abril de 2024. Equipa deve estar protegida, consideram os sócios.
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Mais de duas semanas depois de uma Assembleia Geral extraordinária que marcou negativamente o universo FC Porto, os sócios do emblema azul e branco acorreram, anteontem, a nova reunião magna no Dragão Arena. E, apesar de a principal finalidade da mesma ter assentado na aprovação, com perto de 53% de votos favoráveis, das contas do clube (resultado líquido negativo de 2,4 milhões de euros) e de todo o grupo FC Porto (prejuízo de 48,7 M€), a AG ficou marcada por um clima pré-eleitoral. Esta é a conclusão do inquérito levado a cabo por O JOGO junto de ilustres associados portistas, que analisaram as palavras proferidas por Pinto da Costa, presidente dos dragões, André Villas-Boas, que anunciou que vai apresentar a candidatura à presidência em janeiro, e Nuno Lobo, único nome já confirmado para o ato eleitoral agendado para 2024.
Ainda antes de ser levada a cabo a votação dos resultados financeiros, vários sócios usaram da palavra no púlpito, lançado desde logo as bases para uma “troca de galhardetes” com vista para abril. “As intervenções levadas a cabo na AG podem ser aferidas em cenário pré-eleitoral. Há duas pré-candidaturas em marcha, uma de Pinto da Costa e outra de André Villas-Boas”, afirma o antigo deputado Carlos Abreu Amorim, que deixa um alerta à Direção vigente. “Que não pense que pelo facto de [o resultado líquido negativo] ter sido aprovado, os sócios não votarão em função da infeliz situação financeira”, sublinhou.