Xhaka está "devastado", mas não pede desculpa aos adeptos

O Arsenal, quinto da Premier League, está em polvorosa com o caso Granit Xhaka. O médio suíço, capitão de equipa, saiu aos 61' do jogo de domingo com o Crystal Palace (2-2) debaixo de um coro de assobios e reagiu intempestivamente (dizem até que com insultos aos adeptos), saíndo de campo a fazer gestos para as bancadas e depois tirou a camisola e dirigiu-se de imediato ao balneário. Apesar de aconselhado a pedir desculpa publicamente, Xhaka não está para aí virado e, para já, foi "protegido" da turbulência pelo técnico ao não ser convocado para a partida desta quarta-feira contra o Liverpool, podendo até vir a perder a braçadeira.

"Primeiro temos de recuperá-lo como pessoa. Não é fácil para ele nem para a equipa. Está devastado, triste. Falei com ele na noite de domingo, na segunda-feira e esta manhã. O seu compromisso é sempre muito bom. Quer ajudar. O seu comportamento em treino, com o grupo e com o clube é perfeito. Ele sabe que estava errado e sente-o lá no fundo... Mas é normal como ser humano. Todos os jogadores precisam do apoio dos adeptos. Pedir desculpa? Sim. Sugerimos-lhe que o fizesse. Quando cometemos erros individualmente temos de pedir desculpa. Estas situações acontecem porque temos de melhorar como equipa", comentou Emery na conferência de antevisão do jogo com o Liverpool, dando a entender que a braçadeira, pelo menos nesta partida, pode ficar no braço de Mesut Ozil.

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O grupo é que não está a aceitar bem a contestação do público ao seu capitão, escolhido precisamente pelo balneário dos gunners - situação que complica ainda mais a possibilidade aventada de o suíço vir a perder de forma definitiva a braçadeira da equipa que defende pela quarta temporada. Em campo, Torreira estava visivelmente incomodado com a situação quando esta teve lugar. E em público Bellerín já reagiu nas redes sociais, pedindo união entre adeptos e jogadores.