Ernesto Valverde não foi ainda dispensado de funções, mas todos já perceberam que está a prazo e as negociações com candidatos a substituí-lo não estão a correr bem. Koeman também deu nega.
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Xavi Hernández declinou a oferta para assumir de imediato o comando do Barcelona, substituindo Ernesto Valverde, e deixou o clube de que foi capitão com um problema diplomático nas mãos: sem ter ainda dispensado o atual técnico, os responsáveis catalães iniciaram contactos pouco discretos e, pelo que se tem visto, malsucedidos.
Além de Xavi, que só aceita regressar ao clube para arrancar uma temporada de raiz, eventualmente já no próximo verão, a Imprensa espanhola avançou que também Ronald Koeman, selecionador holandês, que até tem no contrato uma cláusula que o liberta para o Barcelona, terá sido sondado e dado nega às intenções culés.
De folga após ter sido eliminado da final da Supertaça pelo Atlético de Madrid, o Barça regressa esta segunda-feira aos treinos e, ao que tudo indica, ainda com Valverde no comando.
Há uma reunião diretiva agendada e falta saber se o contrato com o técnico prossegue como se nada se tivesse passado nos últimos dias (as fotos do encontro entre Xavi e os diretores catalães - Abidal e Óscar Grau, no caso - foram públicas e até o Al-Sadd admitiu as negociações), ou se há acordo para rescisão e uma eventual solução transitória, até porque a disponibilidade manifestada por Xavi para aceitar o cargo no verão poderá deixar outros potenciais candidatos hesitantes. Por isso, Francisco García Pimienta, da equipa B, sobressaía como opção mais lógica.
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