West Ham oficialmente acusado após cânticos homofóbicos dos adeptos

No último dia 3 de fevereiro, os adeptos do West Ham foram acusados de homofobia na derrota diante do Chelsea (2-0), em Stamforge Bridge, a contar para a 24.ª ronda da Premier League. A federação inglesa (FA) publicou um comunicado onde alega que os hammers estão a falhar no que diz respeito ao controlo da conduta dos adeptos.

"O West Ham United FC foi acusado de má conduta em relação ao controlo de multidões durante o jogo da Premier League contra o Chelsea FC, na segunda-feira, 3 de fevereiro. Alega-se que o clube não conseguiu garantir que os seus espectadores e/ou adeptos (e qualquer pessoa que se apresentasse como tal) não se comportassem de forma imprópria, ofensiva, abusiva, indecente ou insultuosa, com uma referência expressa ou implícita à orientação sexual. O West Ham United FC tem até terça-feira, 1 de abril, para apresentar uma resposta", lê-se no comunicado da FA.

Dias após o jogo, o clube londrino emitiu uma nota a expressar a sua desaprovação em relação ao ocorrido: "O West Ham United condena veementemente os cânticos discriminatórios e homofóbicos dirigidos aos adeptos adversários. O canto ofensivo é uma violação das regras da FA e é uma ofensa criminal, após a decisão do Crown Prosecution Service no Reino Unido de classificá-lo como um crime de ódio. O canto é totalmente inaceitável e não tem lugar no futebol ou em qualquer outro lugar. Os clubes de futebol agora podem enfrentar ações disciplinares se os seus adeptos se envolverem nesse comportamento discriminatório e ofensivo em jogos em casa ou fora. Qualquer indivíduo que tenha cometido um crime será banido de futuras partidas."

O emblema londrino tem até à próxima terça-feira para responder às acusações. O episódio ocorreu praticamente cinco anos depois de dois adeptos do West Ham serem detidos por homofobia, no dia 1 de fevereiro de 2020, no empate por 3-3 contra o Brighton.