"Vinícius Júnior? Prefiro não falar, depois chamam-me coisas que não sou"

Koke, capitão do Atlético de Madrid, evitou comentar uma polémica que surgiu após Vinícius Júnior, rival brasileiro do Real Madrid e alvo de vários casos de racismo na LaLiga, ter defendido que se este tipo de situações não melhorar até 2030, o país deveria perder o direito de organizar – juntamente com Portugal e Marrocos – o Mundial desse ano. 

“Prefiro não falar sobre isso porque depois põem coisas na minha boca que não o são e começam a chamar-me muitas coisas que também não sou, por isso prefiro não falar desse tema. Dizem coisas que não o são e nem eu nem a minha família merecemos. Prefiro evitar essa pergunta e não falar, passo a palavra”, retorquiu o experiente médio espanhol, de 32 anos, em direto para o programa “El Larguero”, da rádio Cadena SER. 

Noutro tópico, Koke frisou sentir-se “forte, ambicioso e excitado” para mais uma épocas ao serviço do único clube que representou na sua carreira, colocando o foco na estreia do Atlético na nova edição da Liga dos Campeões, que acontecerá na quinta-feira (20h00), em casa, diante dos alemães do Leipzig. 

“Começa uma Champions nova, esperemos que nos traga alegrias e vamos com ilusão desde o primeiro dia. Tem sido um bom início de época, oxalá que seja este ano [a conquista da primeira Champions do clube] Há que lutar por isso. Chegou gente importante e também saiu gente importante, que deu muitas coisas ao clube. A equipa está forte e com vontade”, sublinhou. 

Nesse sentido, na sequência de contratações sonantes como Conor Gallagher (ex-Chelsea), Alexander Sorloth (ex-Villarreal) e Julián Álvarez (ex-Manchester City), Koke frisou que os “colchoneros” têm obrigação de lutar “ombro a ombro” com os grandes clubes europeus. 

“Chegou gente importante, de equipas importantes e de grande nível. O clube fez um investimento grandíssimo para poder competir contra os melhores e agora somos nós que temos de demonstrá-lo”, rematou.