Trocou LaLiga pelo Catar e aponta: "As pessoas falam, mas se fosse com elas..."
Rodri Sánchez, extremo espanhol de 24 anos, deixou o Bétis pelo Al Arabi neste verão, não tendo problemas em admitir que a sua mudança para o Médio Oriente se deveu apenas ao fator económico
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Rodri Sánchez, extremo espanhol de 24 anos, deixou o Bétis pelo Al Arabi no mercado de verão, rumando ao Catar numa decisão que rapidamente deu que falar nas redes sociais.
No entanto, em declarações à rádio Marca, o jogador não teve problemas em admitir que a sua mudança para o Médio Oriente se deveu apenas ao aspeto económico, considerando ainda que quem o critica por isso é hipócrita e faria a mesma coisa caso tivesse a oportunidade.
“Estou contente com a transferência. Tem sido difícil porque é preciso pensar, mas também colocar tudo numa balança. Eu não diria que resolvi a minha vida porque nunca se sabe o futuro, mas se fazes uma mudança é porque há algo melhor, isso é claro”, começou por dizer.
“As pessoas falam, mas se lhes acontecesse o mesmo no seu posto de trabalho, também o fariam... e até por menos [dinheiro]. Quem me conhece sabe que sou muito ‘futeboleiro’ e que sigo todas as Ligas. É precisamente por isso que me custou tomar esta decisão. Deixei uma cultura para embarcar noutro futebol, mas obviamente que aqui ninguém joga de forma grátis e há um maior licitador em tudo. Não foi fácil, mas tive de pôr tudo numa balança. Eu creio que isto acontece a toda a gente no trabalho e há muita gente que faria esta mudança por mais um quarto do que ganha agora”, apontou.
De resto, Rodri Sánchez frisou que estava “muito feliz” no Bétis, clube onde cumpriu a formação e já levava um golo e uma assistência em cinco jogos disputados neste arranque de época, antes de motivar uma proposta irrecusável do Al Arabi, que o levou para o Catar no fecho do mercado.
“[O Bétis] Tem sido a minha casa durante estes anos e tinha uma grande relação com o treinador [Manuel Pellegrini] e com todos os companheiros. Mas já sabemos que isto é muito curto e nunca sabemos o que pode acontecer. Aconteceram coisas durante o verão e já pensava que ia ficar. De repente chega uma chamada do meu agente e em três dias a transferência estava feita, porque tens de pensar, mas quando te dizem a quantidade, pois claro...”, completou.