Testemunha no caso Dani Alves: "Antes de chegarmos ao bengaleiro a minha prima disse-me que ele a tinha magoado muito"
Arrancou esta segunda-feira o julgamento do futebolista brasileiro, acusado de violar uma mulher numa discoteca de Barcelona em finais de 2022
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No dia do arranque do julgamento de Dani Alves, acusado de violar uma mulher numa casa de banho de uma discoteca de Barcelona em dezembro de 2022, a primeira testemunha da acusação a prestar depoimentos foi uma amiga da alegada vítima.
De acordo com a imprensa espanhola, a jovem, que interrompeu o seu testemunho por várias vezes devido a estar visivelmente emocionada, frisou que as relações sexuais que ocorreram naquela noite não foram consensuais.
Neste primeiro dia, também uma prima da vítima foi interrogada na condição de testemunha. "Na mesa da zona VIP estavam dois rapazes, o Dani Alves e o Bruno [amigo do futebolista[. De início tudo estava bem, depois começamos a sentir-nos um pouco desconfortáveis. Eles dançaram muito perto de nós, houve mesmo momentos nos quais nos tocaram. O Dani Alves, por exemplo, pôs uma mão na minha zona íntima e na da vítima também", afirmou.
"Fui falar com a minha prima e ela disse-me que o Dani Alves insistia muito para que fossem a algum lado", acrescentou a testemunha. "Ela não queria. Ela disse ‘em cinco minutos’ e, no final, acho que o Dani entrou por uma porta que, julgava eu, ser a sala de fumadores. O Dani estava à espera dela e a vítima foi. Em nenhum momento consegui ver o que se passou dentro. A minha prima demorou um pouco a sair, e vi ligo que estava muito mal. Disse-me que tinha de sair e saímos. Antes de chegarmos ao bengaleiro a minha prima disse-me que ele a tinha magoado muito e que ele tinha ejaculado", concluiou,