O treinador do Manchester City explicou o "processo" que levou a que o clube tenha conquistado todos os títulos possíveis desde a sua chegada, em 2016
Corpo do artigo
Pep Guardiola refletiu esta terça-feira sobre o “processo” que levou a que o Manchester City tenha conquistado todos os títulos possíveis desde que chegou ao clube, no verão de 2016.
Em conferência de imprensa de antevisão ao próximo jogo do tricampeão inglês, que vai jogar em casa do Everton no domingo (20h15), o técnico espanhol salientou que não foi a última final da Liga dos Campeões que permitiu a conquista de troféus como o Mundial de Clubes, mas sim derrotas em anos anteriores.
"Eu disse à equipa: a razão de estarmos aqui não é Istambul, não é o Inter. A razão pela qual estamos aqui é o Mónaco, o Liverpool, o Tottenham, o Lyon... É a final contra o Chelsea [na Liga dos Campeões de 2020/21] que perdemos e os últimos minutos contra o Madrid [nas meias-finais da Champions de 2021/22]. Na altura doeu, mas agora já não dói. Isso ajudou-nos a vencer o Inter. É um processo. Os grandes clubes estão habituados a isso, mas para nós foi novo, sentir que podemos fazê-lo, acreditar que podemos ganhar em todo o lado...", explicou.
"Não é apenas trazer o Pep [Guardiola] e as coisas acontecem imediatamente, é um processo de mudança. Por vezes estivemos mais perto e outras mais longe, mas no final é um processo. Chegámos aqui e terminámos oito anos de trabalho com muitas desilusões, mas isso faz parte da vida e do desporto. Isso faz-nos sentir que estamos a ir para o último [ano] e os jogadores voltaram a fazê-lo", elogiou.
Guardiola falou depois de o City ter conquistado recentemente o troféu que lhe faltava no palmarés, o Mundial de Clubes, tendo já vencido um inédito triplete (Liga dos Campeões, Premier League e Taça de Inglaterra) na época passada, assim como a Supertaça Europeia em agosto.
Com esses feitos na mente, Guardiola voltou a falar numa sensação de dever cumprido no Etihad.
“Tenho a sensação de que o trabalho está feito. Pensei [nisso] depois da Liga dos Campeões, mas a Supertaça [Europeia], não a tínhamos. Este [o troféu do Mundial de Clubes], não o tínhamos. Agora temos tudo. É bom ver os cinco troféus ali e as pessoas a tirar fotografias. É a quantidade de trabalho e de esforço que é preciso fazer. É bonito”, finalizou.