Selecionador da Escócia e o Mundial: "Os bilhetes são caros. Não se endividem"

Steve Clarke (Créditos: AFP)
Steve Clarke criticou os preços elevados dos bilhetes para os jogos do Mundial'2026 e apelou aos adeptos do seu país para que não se endividem a tentar garantir ingressos para o torneio
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Steve Clarke, selecionador da Escócia, criticou esta segunda-feira os preços dos bilhetes colocados à venda pela FIFA para o Mundial'2026, que será disputado nos Estados Unidos, México e Canadá.
Com a sua seleção integrada no Grupo C do Mundial, juntamente com Brasil, Marrocos e Haiti, Clarke apontou que os ingressos para o torneio são "caros" e apelou aos adeptos escoceses para não se endividarem a tentarem viajar para os Estados Unidos, onde serão jogados os desafios da sua equipa na fase de grupos.
"De qualquer forma, é caro viajar para os EUA. Os bilhetes são caros. Se conseguirem ir para lá e tiverem dinheiro para isso, fantástico, mas não se empurrem demasiado para dívidas a tentarem ir para lá. O torneio é da FIFA, eles decidem o que decidem. A Federação Escocesa de Futebol já recebeu a sua quota [de bilhetes]", apontou, desejando ainda que todos os adeptos que assim o queiram consigam adquirir bilhetes "a preços acessíveis" para o Mundial, uma vez que "merecem estar lá".
"Um amigo meu já marcou os seus voos e está dependente de mim para bilhetes, mas vai ter de esperar um pouco, porque não tenho nenhum de momento", acrescentou Clarke, citado pela BBC.
Recorde-se que, a menos de sete meses do início do Mundial do próximo ano, a Associação Europeia de Adeptos de Futebol (FSE) pediu à FIFA para suspender a venda dos bilhetes, criticando os "valores astronómicos" que superam os três mil euros, situação que considera ser uma "traição monumental" ao Campeonato do Mundo e à participação dos adeptos nos jogos.

