Scolari: "Vibrarei com Portugal, com Roberto Martínez e com a nossa Seleção"
Seleção chega hoje à Alemanha e o antigo selecionador deixa, em O JOGO, mensagem de força a Portugal e ao homem do leme. Treinador brasileiro, nome marcante da história da equipa das Quinas, recorda uma estadia “fantástica” em Marienfeld e aponta à repetição da glória de 2016, apelando ao sentido de grupo dos jogadores
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Dezoito anos depois, a Seleção Nacional está de volta a Marienfeld e, para falar sobre a pacata localidade alemã, quem melhor do que Luiz Felipe Scolari, selecionador de Portugal no Mundial’2006? A O JOGO, o técnico brasileiro, de 75 anos, lembra o apoio da comunidade emigrante, que funcionou como “combustível” para uma campanha que culminou com o quarto lugar e garante que ainda se sente “parte da seleção portuguesa”. Fé nos jogadores e em Roberto Martínez é total.
Depois do Campeonato do Mundo de 2006, Portugal volta à Alemanha e a Marienfeld. Que recordações guarda desse torneio e da localidade?
-Passaram 18 anos, mas ainda me lembro perfeitamente do dia em que lá chegámos. E, acima de tudo, da forma que fomos recebidos, não apenas pelos emigrantes portugueses, mas pelas pessoas alemãs, que nos receberam no hotel, assim como da forma como o hotel trabalhou connosco e nos ajudou naquela campanha. A presença dos alemães, como pessoas que dirigiam o hotel, foi muito importante para que nos transmitisse tranquilidade para aquela campanha e fico feliz que o Europeu seja novamente na Alemanha e que Marienfeld tenha sido escolhida como base da seleção portuguesa. Tudo o que vivemos lá foram recordações fantásticas.