O líder de La Liga, Javier Tebas, falou a O JOGO e, naturalmente, a saída de CR7 da liga espanhola foi assunto
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Javier Tebas continua a garantir que a saída de Cristiano Ronaldo para a Juventus "não teve efeitos negativos" para La Liga, admitindo: "Se tivesse saído também o Messi ao mesmo tempo, talvez fosse diferente." O dirigente lembrou ainda: "Saiu o Ronaldo, mas este ano vieram o João Félix, o Hazard, e trabalhamos há muito no valor da liga para além dos jogadores." Quanto à criação de novas estrelas, considera: "Pode vender-se um jogador mediaticamente, mas ele terá sempre de mostrar em campo que é uma verdadeira estrela. As estrelas nascem, não se criam."
No dia 15 de novembro, a federação espanhola viu um tribunal de Madrid dar-lhe razão no diferendo com a liga espanhola. Esta tinha agendado para Miami (EUA) a partida entre o Villarreal e o At. Madrid do passado dia 6 de dezembro, mas o organismo liderado por Luis Rubiales negou-se a dar a autorização e o tribunal considerou que só com permissão da RFEF é que La Liga poderia organizar o jogo do campeonato no estrangeiro. Ainda antes de ser conhecida esta decisão, Javier Tebas justificou porque quer concretizar esta ideia no futuro.
Que vantagens advêm de fazer um jogo nos EUA?
Estamos a falar de um jogo entre 380 que são disputados no campeonato. É um sinal de respeito para os milhões de adeptos que temos em todo o mundo, e não só americanos. É uma mensagem apelando à globalidade, um pedido para que nos continuem a acompanhar. É uma estratégia...
Não abre uma caixa de Pandora? No futuro podem ser dois, três...
Aqueles que dizem que a seguir vão ser 10/20 jogos... isso não vai ser verdade. Se quem diz isso é dirigente de futebol, então devia deixar o futebol, porque não sabe do que fala.