Saída de Ronaldo do Real ainda mexe e o El Mundo revela a "verdade escondida"
De acordo com o El Mundo, a saída começou a desenhar-se em maio de 2017.
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A mudança de Cristiano Ronaldo para Itália, em julho, deixando para trás nove épocas de madridismo, foi um tanto ou quanto surpreendente. Muito se falou e especulou sobre a saída e os seus motivos, e agora é o jornal El Mundo a revelar a "verdade escondida".
Tudo terá começado a desenhar-se em maio de 2017, quando o internacional português resolveu juntar as pessoas da sua confiança para perceber quem era o culpado pelos problemas fiscais que estava a enfrentar e que acabaram com o cinco vezes Bola de Ouro a aceitar pagar 18,8 milhões de euros à "Hacienda" e reconhecer quatro delitos fiscais.
"Disse que não queria riscos. Não tenho estudos. A única coisa que fiz na vida foi jogar futebol, mas não sou tonto nem confio em ninguém. Por isso quando contrato um assessor pago sempre mais 30% do que o que pede, porque não quero problemas", atirou na reunião, em que estava presente o advogado Carlos Osório.
"O responsável sou eu. Tranquilo, está tudo bem e vamos lutar até à morte, até ao fim", disse o advogado português. Mas a verdade é que não estava, como se veio a verificar no final.
"Eu nunca disse que não se pagariam impostos! Quero saber o que se passou. Não percebo nada, os impostos são pagos pelos patrocinadores. Porque me acusam a mim?", expressou na altura o jogador, que durante vários meses não teve outro pensamento que não resolver os problemas.
Até Zinedine Zidane, treinador durante esse período, perdeu a paciência com o sucedido: "Resolvam a situação do Cristiano, porque não fala de outra coisa no balneário, é insuportável", terá dito à direção.
Além disso, Cristiano Ronaldo esperava renovar contrato com os "merengues", que o clube o apoiasse tal como o Barcelona fez com Messi na situação idêntica que o argentino passou, em consideração com os feitos desportivos que havia realizado. Por seu turno, o Real Madrid resolveu afastar-se dos problemas e o português entendeu a decisão como uma traição.